Pequena Miss Sunshine
Tem um gosto um pouco forte, às vezes, de filminho independente americano.
O roteiro não é perfeito, apesar de muito bacaninha.
Mas a garotinha, meu, que gracinha! Steve Carell (o Virgem de 40 anos) é uma surpresa: mandando muito bem. Bem dirigido o filme, afinal, fazer boas mise-en-scènes numa Kombi não é para maricas. Aliás, carro, em geral, é uma desgraça.
Nesse caso, porém, a Kombi desempenha um papel muito importante. São ótimas, e bastante emblemáticas, as cenas em que todo mundo tem que empurrar junto o carro pra ele sair andando.
O sequência final do concurso mirim de beleza é a parte mais legal do filme. E poucas coisas no cinema são tão assustadoras como as mini-concorrentes, no tênue limiar entre ser criança brincando de adulta e ser uma anã com trejeitos de criança. Numa descrição mais precisa, elas são os mini-craques da Coca-Cola se a Barbie fosse uma mini-craque.
Um filme sobre o fracasso, mas com um final bastante alegre, me fez sair do cinema com um sorriso no rosto, e eu adoro filmes assim.
Vale a pena.
1 Comments:
Assisti ontem. Adorei!
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