E.T. - O Extraterrestre
Quem nunca viu E.T. quando era criança? Pois, revê-lo é um ato de cidadania e faz muito bem para o espírito infantil que insiste em existir dentro de cada um. O filme é do caralho em diversos sentidos.
Primeiro, ele está com as crianças e elas não são as crianças clássicas do cinema. Não são coitadinhos, não são burros, não são bobolóides que soltam frases de efeito enquanto estão tímidas e fazem aquela carinha sapeca para que os adultos fiquem pensando 'ai, que lindinhos!'. Em E.T., Elliot e seus irmãos têm problemas, fantasias e sentimentos como

E o mais importante é que o filme é muito, muito, muito, muito, muito, muito emocionante. E.T. é daqueles filmes que tocam nos sentimentos dos espectadores tanto para o riso quanto para a dor. Como não rir quando o E.T. se embebeda e graciosamente faz uma grande bagunça na casa? E a aflição para descobrir o segredo sobre o homem das chaves? Quem não sente arrepios quando, fugindo dos agentes do governo, o E.T. faz a bicicleta de Elliot sobrevoar a floresta? Aliás, quem não chora na despedida do menino e seu amigo de outro planeta?
São por filmes bons assim que dá vontade de ver mais filmes assim, que tentam emocionar, tocar as pessoas durante a projeção e deixar sua marca nelas paratodossempre. Este está na lista do meu top 10 de todos os tempos e sei disso porque me achava vacinado contra chorar em filmes, mas estava enganado. Com este não tem vacina, droga, remédios, supositório ou emplasto que segure: é emocção na certa.
E para os detratores do cinema de Spielberg: uma eventual relação entre o famoso dedo do E.T. que cura o machucado no dedo de Elliot - e, a partir daí, um sente o que o outro sente - com A criação de Adão, de Michelangelo, não é mera coincidência. Ah! Puta que pariu! Quem não gosta de Spielberg tem que se fuder.
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